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Mostrando postagens de fevereiro, 2021

reescrevendo...

Não se pode contemplar o Sol e a Lua, pois a chuva levou tudo! Os raios rasgam o peito bem rápido. Eles batem inesperadamente na praia, pois "é doce morrer no mar"...

A Lua e Sol

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 É fato. Todos querem a Lua e o Sol ao mesmo tempo.  Será pecado, egoísmo ou humanidade? O Sol alegre te acorda, te manda um áudio dizendo "Hello!" e que saber dos seus planos. Se precisar ele te faz massagem mas diz que é assim, brilhando para todo mundo, sem distinção... exceto para a Bahia, onde brilhou pela primeira vez no Brasil. Já a Lua.. ah, a Lua! Envolvente, assertiva assegura que não existe a possibilidade de não se envolver. Mostra seu corpo com diversas faces. Depois, num dia de carnaval, simples e minguante, sai de cena e não olha mais pra você. Como não amar os dois? Zélia já disse isso..

Da vida...

 Meu conceito preferido ... de antemão, o conceito: "A  fruição estética  é o ato de tirar prazer daquilo que possui um formato artístico, seja pela sua beleza e feiura, ou pelos sentimentos que despertam nos seus admiradores, como a raiva, tristeza, alegria, revolta e etc." DE ONTEM o corpo lindo sob a luz da lua, dormindo, a tatuagem na nuca, o cabelo deslizando e a própria lua que seduz mensalmente nas ruas, entre nuvens que invade e toma o quarto, a cama e meu corpo. Desse momento, INTIMIDADE arrebata, beija e a voz arrepia a alma. É como andar de moto até de olhos fechados, sem mãos e loucamente por aí. O caminho é alívio, êxtase e transita fácil. Desde tão, mesmo não querendo, se torna pertencente, TUA. Mesmo não querendo nada, resta envolvido e tudo fica BEM BOM. Contudo, com dor, os ciclos voltam à cinzas e nada basta, a ferida REMONTA. E do ZERO, tudo volta ao início, ou termina novamente, ou recomeça?

Poesia e palavras...

 " A poesia! A poesia está guardada nas palavras, é tudo que eu sei. Meu fado é não entender quase tudo; sobre o nada eu tenho profundidades. Eu não cultivo conexões com o real. Para mim poderoso não é aquele que descobre o ouro; poderoso pra mim é aquele que descobre as insignificâncias do mundo e as nossas. Por essa pequena sentença me elogiaram de imbecil. Fiquei emocionado e chorei. Sou fraco para elogios.  " Manoel de Barros

"Amanhã é 23..."

Peço licença poética à música pra esquecer que amanhã é 23 e hoje, principalmente hoje, é dia 22. Dia 22 do ano passado foi um sábado de carnaval. E este ano faltou carnaval. O que dizer da Bahia e dos baianos? Quanta contrição! Faltou arrependimento, conversa, 'o poros na minha pele', a proximidade; tudo restou no sábado de carnaval e "amanhã é 23"...

De volta ao início....

 Sempre fui das palavras... as imagens que me perdoem. As palavras perpetuam sentimentos, vírgulas, momentos, pausas, reticências, insinuações, enfim... 1001 utilidades que a linguagem corporal não consegue esconder.  E o que eu quero esconder? Eu quero esconder? Ou desejo falar abertamente para àqueles que não me conhecem tudo tudo aquilo que me incomoda, pressiona e que não posso falar no meu seio social. Afinal, minhas palavras seriam vistas com tristeza, orgulho, medo ou amor? Diria o que não me interessa, o que me dói, o que não devo dizer e o que o mundo não perdoaria. Diria sobre os amores que desejo, que não devo desejar, que não merecem meu desejo. Diria sobre amizades ilícitas, leais, implícitas e falsas. Pensaria nos amores que não terei, que tive, que poderia merecer e que deverão ser esquecidos definitivamente. Mas tudo isso poderia ser fuga da realidade da vida? Que vida? A das mídias sociais ou a que realmente respira? Este é só o início... a volta ao início... ...